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sábado, 7 de abril de 2012

O menino que quer trocar o crack pela batata frita

Aparentando ter 12 anos, C.H. está sob tratamento para se livrar do crack. As marcas de quem viveu bastante, impressas na pele, contrastam com a fala inocente do menino de 15 anos. Reflexos do uso de uma droga cujos números recordes desafiam governos, famílias, sonhos. Presente em 98% dos municípios do país, o crack afeta diretamente, segundo o IBGE, 1,2 milhão de brasileiros – boa parte deles crianças como C.H.. Ele começou a usá-la aos 11, antes até da baixa média nacional de 13,8 anos, segundo o V Levantamento sobre o Consumo de Drogas Psicotrópicas, feito nas redes públicas de ensino, em 2004.

O jovem faz parte da primeira geração de internações compulsórias da prefeitura do Rio, que completou um ano no sábado passado e já acolheu 3.602 pessoas. Destas, 548 são crianças ou adolescentes. Pouco mais de 100 estão em quatro abrigos municipais. O Portal PUC-Rio visitou um desses internatos, a Casa Viva (veja aqui galeria de fotos), em Laranjeiras, um modesto sobrado de dois andares cuja fachada simples contrasta com a missão lhe atribuída. Ali, 15 meninos entre 11 e 17 tentam encontrar a infância subtraída pelo crack e um futuro que valha viver.

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